Falando sobre brinquedos.

Quando falamos sobre brinquedos e brincadeiras imaginamos crianças exercendo atividades lúdicas, envolvidas em harmonia e integração social.

Durante esses momentos, ou seja, quando brincam, adquirem valores, aprendem compartilhar, internalizam limites e regras, manifestam responsabilidades, etc.

Os brinquedos são instrumentos importantes para o processo educativo, pois através deles a criança passa despercebida por esse processo, transformando suas ações, seguindo exemplos de seus companheiros, arriscando-se por um objetivo final.

Na hora de comprar os brinquedos, os adultos não podem se esquecer de observar as questões de qualidade dos mesmos, o que podem oferecer e ensinar, se têm algum perigo ou não.

A infância é a base para se atingir uma vida adulta saudável. Brinquedos mal escolhidos poderão comprometer o futuro dos mesmos, pois muitos não trazem desafios, sendo mais um instrumento que leva à apatia. Escolhê-los é uma forma de mostrar comprometimento com o futuro dos pequenos, com a construção de um cenário que esteja de acordo com seus direitos.

Alguns conceitos podem ser avaliados na hora de escolher os brinquedos:

– Respeitar a idade da criança com a idade de adequação do brinquedo – muitos pais consideram os filhos pequenos gênios, oferecendo jogos que exigem uma etapa do pensamento mais avançada;

– Evitar oferecer jogos e brinquedos que não estimulam a criatividade – jogos que trazem ideias prontas não proporcionam desafios, não aguçam a curiosidade;

– Escolher brinquedos que não oferecem perigos;

– Para as crianças, o mundo real está vinculado com o imaginário, não conseguindo separá-los. Por isso acreditam nos comerciais televisivos, na apresentação de seus produtos e brinquedos;

– As relações vinculares que a criança presencia durante o brincar, os vínculos que estabelece com os brinquedos, ajudarão na construção do seu equilíbrio emocional e em suas relações afetivas;

– É importante demonstrar que ser é mais importante do que ter;

– Brinquedos artesanais estimulam mais o pensamento e a criatividade;

– Procurar não valorizar jogos de videogame ou televisão, pois o jogo, o desenho e a leitura também proporcionam prazer.

O importante é valorizar os brinquedos que possam acrescentar novas aprendizagens, agregando valores éticos para os pequenos.

Fonte:  Brasil Escola.

Os dados do Pisa, avaliação internacional de estudantes feita pela OCDE em 65 países, são desanimadores para o Brasil.

Estamos mal em todas as áreas: matemática, leitura e ciência.

Dessas, a  área científica é a que mais preocupa. É em ciência em que vamos pior — e não melhoramos desde o último Pisa, de 2009.

O Brasil em 59º lugar na lista da avaliação de ciência, atrás de países como Cazaquistão, Jordânia e Malásia.

Na tentativa de entender esses dados, a especialista da PUC-SP, Ana Lúcia Manrique, que é coordenadora de uma pós-graduação em educação matemática, fez uma pergunta bastante interessante:

“Por que os nossos alunos não querem ser cientistas?”

A especialista lembrou que a curiosidade faz parte da infância. Ou seja: o gosto pela ciência é quase natural.

O problema é que a escola no Brasil é tão ruim que acaba tendo um efeito contrário. Ao invés de se apaixonarem por ciência, os meninos e meninas acabam se distanciando dela.

A física perde a beleza da astronomia, por exemplo, e vira aplicação de fórmulas. A biologia e a química são ensinadas na lousa e giz. Os alunos não colocam a mão na massa.

Quanto menos brasileirinhos interessados, apaixonados e se dando bem em ciência, menos  engenheiros, geólogos, biólogos, oceanógrafos teremos no futuro.

E, nossa, o Brasil carece demais desses profissionais.

Não é por acaso que China, Japão e Cingapura, berço da inovação da atualidade, estão no topo da lista de desempenho dos países em educação científica.

As crianças desses países, sim, querem ser cientistas. E as nossas?

Você consegue citar, num piscar de olhos, um professor ou uma experiência que tenha marcado profundamente a sua experiência na escola? Se não consegue, não se preocupe: você faz parte de um enorme grupo de pessoas que passou por uma escola em que professor, aluno e conteúdo não conseguem se conectar.

O problema é que a educação nesse modelo simplesmente não funciona: vira um processo burocrático, árduo e complicado. Quem trata disso é a educadora finlandesa e consultora em educação Anu Passi-Rauste, especialista que conheci durante a pesquisa que estou fazendo nos EUA. De acordo com ela, a educação de qualidade é aquela que toca os alunos profundamente. Ou seja: o aluno estuda porque está motivado, emocionalmente engajado, vê lógica e utilidade naquilo que está aprendendo.

Lá na Finlândia, país com indicadores de educação invejáveis, os professores conseguem criar esse ambiente em sala de aula porque têm autonomia. Eles podem, por exemplo, decidir se vão ensinar matemática usando a lousa ou peças de lego, dependendo do perfil da turma que estão ensinando. Isso é possível porque as escolas têm recursos e os professores são altamente qualificados. Para dar aula em uma escola finlandesa é preciso ter graduação, mestrado e estágio docente. O professor ganha bem e é valorizado na sociedade. Todo mundo quer ser professor!

Em cenários adversos, como no Brasil, esse processo criativo e acolhedor em sala de aula também é possível. Já tratei disso quando contei a história da Jonilda Ferreira, professora de matemática de uma escola pública do sertão de Pernambuco que faz vaquinha e leva os alunos na pizzaria para ensinar fração. “Se não for assim, desenho fração na lousa e ninguém entende nada”, diz. Resultado? A cidade é campeã nacional em medalhas nas olimpíadas de matemática promovidas pelo Impa.

LIGAÇÃO AFETIVA

Quando conversei com os alunos da professora do Nordeste, eles demonstraram uma enorme ligação sentimental com a professora. E vice-versa. Jonilda atua como uma mentora dos seus aluninhos –o que, de acordo com a especialista finlandesa, é fundamental no processo de aprendizado. “Muita gente cita o nome de um professor específico quando pergunto sobre experiências marcantes na vida escolar”, conta.

Jonilda, claro, é exceção no Brasil. Ganha R$ 1,5 mil ao mês e conta que mal consegue pagar suas contas. Faz todo esse sacrifício por amor à educação.

A pergunta que fica: como construir um cenário educacional em grande escala de modo que todos os docentes tenham o perfil da Jonilda –com formação, estrutura e salários finlandeses?  A própria Passi-Rauste está tentando encontrar uma resposta.

A educação “personalizada” funciona na Finlândia porque lá há muito dinheiro e pouca gente (a população da Finlândia equivale à metade da cidade de São Paulo). Mas como criar escolas acolhedoras, com docentes autônomos e engajados, junto com alunos e com gestores, em um contexto em que é preciso educar mais de 50 milhões de estudantes, como é o caso do Brasil?

 

 

 

 

Fonte: abecedario

A arte de trabalhar o texto poético.

A poesia é uma forma de expressar a subjetividade, revelar os sentimentos e emoções por parte de quem a escreve. È preciso que saibamos “mergulhar” nesta profunda sensação de nostalgia que só ela nos proporciona.

Mas será que todos os alunos estão preparados para se sentirem envolvidos neste clima de encantamento? Pode ser que não, pois os mesmos preferem trabalhar com a objetividade, com algo real. Estão adaptados à revolução tecnológica que tanto assola a sociedade atualmente, onde a razão cedeu lugar para a emoção, o Ter predominou sobre o Ser.
Diante disso, o professor de literatura, de forma específica, sente dificuldade em trabalhar o conteúdo, principalmente no que se refere à leitura de obras literárias e de textos poéticos.

Durante as aulas, ele precisa despertar o interesse por parte dos alunos, mostrar que a literatura é uma arte, e como tal, é repleta de beleza, de magia e encantamento. Ler poesias valorizando a pontuação, o timbre de voz e a entonação são práticas extremamente decisivas para a obtenção do resultado almejado.
Caso contrário, a leitura passa a não fazer sentido nenhum para o aluno, a essência não é absorvida.

Dentre as práticas pedagógicas a serem aplicadas, uma ótima sugestão é a realização de um sarau de poesias aberto a toda comunidade escolar, valorizando o cenário, a iluminação do ambiente, tudo isso regado a uma música ambiente, bem condizente com o momento.
Outra sugestão é a criação de um livro de poesias sob a autoria dos próprios alunos. Não deixando de enfatizar a questão da criatividade, por se tratar de um livro, as imagens e a construção da capa são bastante relevantes.

Estas e outras práticas de ensino contribuem para diversificar a questão do ensino e da aprendizagem, como também para aprimorar o nível de interação entre os alunos, melhorando a sociabilidade, e, sobretudo, elevando a autoestima dos mesmos, pois se sentem capazes de mostrar seu instinto criativo.

 

 

 

 

Fonte: Brasil Escola.

 

Sono na sala de aula.

A rotina de quem vai para a sala de aula não é nada fácil. Se as aulas começam às sete horas da manhã, o aluno deve acordar por volta de seis horas, considerando o tempo gasto para se arrumar, tomar café da manhã, arrumar os materiais e se dirigir para o colégio.

É bom acrescentar um tempinho a mais, para se precaver dos imprevistos, como furar um pneu de carro ou o atraso do ônibus.

Muitas vezes os alunos chegam cansados à escola, não conseguem manter a concentração nas aulas e até mesmo tiram um cochilo sobre a carteira.

Os professores não devem aceitar esse tipo de atitude, pois pode virar rotina em sua aula. O correto é pedir que o aluno se dirija ao banheiro e lave o rosto, a fim de recuperar as energias.

Propor um momento de dinâmica também pode melhorar o ritmo da turma, como alguns exercícios rápidos.

Sabemos que o organismo adulto necessita de, no mínimo, oito ou nove horas de repouso por noite. No caso de crianças e adolescentes, essas horas podem variar até onze horas de descanso por noite.

Assim, se o estudante acorda às seis horas, deve dormir no máximo às dez da noite, para garantir oito horas de sono.

O grande problema da atualidade é que, além das agendas lotadas de atividades extraescolares, as crianças e jovens têm passado horas e horas na frente do computador ou da televisão, perdendo a rotina correta de descanso, ultrapassando os horários nos quais deveriam dormir. Mas isso acontece porque os pais permitem. Cabe aos mesmos impor esses limites.

Na sala de aula é visível os prejuízos da criança ou jovem que não dorme o suficiente: fica desatento durante as aulas, perde o bom desempenho escolar e tem como consequências a perda do seu ritmo interno, podendo ser a grande vilã do baixo rendimento escolar.

Além disso, a hora de acordar e levantar vira uma novela, trazendo preguiça, moleza, lentidão, que podem causar conflitos em casa, fazer o aluno chegar atrasado, acarretando na perda da matéria da primeira aula, podendo não conseguir acompanhar o grupo, posteriormente.

A família deve conscientizar os filhos de que cada pessoa tem seu relógio biológico, e que o mesmo precisa ser respeitado para que tenhamos bons rendimentos no trabalho e nos estudos.

Permitir que a criança ou o jovem vire a noite assistindo televisão, jogando videogame ou pendurado no computador não trará benefício algum, pelo contrário, deixará a cabeça pesada, o raciocínio lento e o corpo cansado.

Os pais precisam ser determinados em impor as regras de horários. Devem ser firmes e não aceitar a quebra das mesmas. Afinal, os filhos testam o tempo todo os limites dos pais, querendo ganhar mais liberdade.

Fonte: Brasil Escola

Educação Sanitária.

Educação Sanitária é a denominação dada à prática educativa que tem como objetivo induzir a população a adquirir hábitos que promovam a saúde e evitam doenças.

A aplicação de conceitos relacionados com o meio ambiente está se tornando uma necessidade, pois a cada dia vemos nosso planeta ser ameaçado pela poluição, e o pior: o próprio homem é responsável por grande parte da destruição de seu habitat natural.

A Educação Sanitária se faz fundamental em um contexto escolar como também em casa, para promover hábitos higiênicos necessários à manutenção da saúde e do bem estar. A própria palavra hábito já traduz o objetivo principal: comportamento que se repete periodicamente. Mas a rotina de hábitos higiênicos parece tediosa principalmente para as crianças.

Como conscientizar desde cedo a necessidade de zelar da saúde própria, como também a do ambiente?

– O educando deve se interessar pela saúde de seu próprio corpo, não deixando apenas para o médico, o dentista ou educador sanitário cuidar dessa parte. Educador estimule seus alunos a criarem o hábito de lavar as mãos antes das refeições como também escovar os dentes após suas refeições;

– A prática diária de higiene pessoal deve ser associada ao prazer, ou seja, deve ser agradável. Para isso desenvolva de forma gradativa com cada aluno o hábito de higienizar, faça com que se interessem pelo próprio bem estar, conforto e que essa atividade se transforme em um momento de lazer.

– Estabeleça um parâmetro entre higiene pessoal e os cuidados com a natureza. Se nos sentimos bem quando estamos limpos, por que não deixar a grama, os jardins, os rios, as praias, nossa casa, a escola, enfim, tudo que está ao nosso redor limpinho também? Aplique o conceito: jogue lixo no lixo e não deixe o meio ambiente poluído.

A mudança consciente motivada por necessidades sentidas fará com que pequenos cidadãos cuidem de seu próprio corpo como também do meio em que vivem.

 

Fonte: Brasil Escola

Como estimular a leitura.

A educação e sua qualidade estão ligadas diretamente à leitura, alunos e pessoas em geral que têm o hábito de ler são mais instruídas e informadas em relação a diversos temas.

Além disso, escreve bem quem lê bastante, no Brasil as pessoas são desprovidas de oportunidades e informação acerca da importância da leitura, acima de tudo, isso é uma questão cultural.

Diante da realidade negativa quanto à incidência de leitura pelas pessoas, cabem aos pais e professores orientar e buscar maneiras que incentivem a sua prática. A seguir algumas sugestões que podem motivar ou estimular a leitura.

– Criação de um espaço específico para leitura na escola, especialmente direcionado para alunos do ensino infantil e fundamental.

– Implantação de uma biblioteca construída com a participação dos alunos e acompanhamento do mediador, no caso, o professor. O trabalho de montagem da biblioteca pode ficar por conta dos alunos em todas as etapas, como catalogar o acervo e organização dos mesmos. Os textos que vão compor a biblioteca devem ser ecléticos, ou seja, devem abordar diferentes temas e assuntos, além de diversificar quanto ao estilo (jornalístico, crônicas, científicos, bulas, publicitários, parlendas, adivinhas, cantigas, oriundos de livros, revistas, jornais, periódicos, gibis entre outros). É importante que o acervo permaneça acessível às crianças.

– Abrir espaços para que os alunos apresentem as idéias acerca do conteúdo das obras lidas, essas podem ser expressas oralmente e também através de figuras, desenhos, pinturas, esculturas e muitas outras.

– Implantação de projetos sobre leitura, elegendo alunos escritores, receber nas dependências da escola o autor de um livro do qual os educandos já leram uma obra.

– Confeccionar um mural onde se coloca notícias em forma de jornal, as informações devem ser oriundas do ambiente escolar.

– Conscientizar os alunos de que a leitura deve ser algo diário e indispensável, assim como beber água, praticar esportes, academia entre outras atividades cotidianas.

– Criar na escola o “clube da leitura”.

– Em casa os pais devem realizar leitura junto com os filhos para que esses vejam a prática como algo que faz parte de sua rotina, e assim tome gosto pela mesma.

 

 

Fonte: Brasil escola

A formação da identidade da criança é um processo permeado por perguntas como: “Quem sou eu?”; “Como sou?”. As respostas a essas perguntas são essenciais para a construção da personalidade. Logo cedo, o bebê começa a se perceber como sujeito e obter consciência corporal para se desenvolver e se organizar no espaço, já que ao nascer, o mesmo totalmente ligado à mãe e não compreende os limites que os separam.

Durante o primeiro ano de vida, aproximadamente por volta dos seis aos oito meses, a criança percebe que é um ser separado da mãe, iniciando o processo de construção da própria identidade.

O bebê explora o mundo a sua volta, vivencia sensações, percepções, e por volta dos sete meses, fica fascinado com a experiência de ver sua imagem refletida no espelho. Todas essas vivências dão início à autodescoberta, uma exploração que permite à criança descobrir como seu comportamento repercute no ambiente, fator essencial para que ela se perceba como alguém diferente do outro.

Com o objetivo de desenvolver a identidade, sugere-se a seguinte atividade para crianças da educação infantil, entre dois e três anos:

• Material utilizado: Dois espelhos grandes (prefira fixá-los na parede).
• Tempo previsto: 15 a 20 minutos.
• Atividade: Estimule a criança a olhar atentamente a própria imagem. Solicite que ela toque diferentes partes do corpo. Sugira brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Encoraje-a a imitar os gestos das outras crianças.
• Desenvolvimento: A atividade deve ser realizada em frente ao espelho, com o intuito de estimular a observação.

 

 

 

Fonte: educador brasil escola

Dicas para seu filho comer bem.

À medida que os filhos crescem, torna-se mais difícil convencê-los a comer determinados alimentos, pois vão ficando mais seletivos e exigentes.

Porém, não se pode deixar a alimentação somente sob as vontades dos pequenos, uma vez que o organismo necessita de repor proteínas, vitaminas, sais minerais, dentre outros, e isso acontece com uma alimentação balanceada e rica em nutrientes.

Desde pequenas as crianças necessitam de horários, regras que ajudam seu desenvolvimento. Essas normas devem seguir a rotina da casa, com horário para acordar, tomar café-da-manhã, almoçar, tomar banho e jantar.

A princípio, quando muito pequena, algumas adaptações da família são necessárias. Por exemplo: se a criança acorda às sete da manhã e toma uma mamadeira de leite, não ficará satisfeita até o horário do almoço, como os adultos. Dessa forma, deverá fazer um lanche, intermediário, por volta das dez da manhã, e esperar o horário do almoço, por volta de meio dia. Na verdade, todas essas orientações são dadas pelo médico pediatra da criança, e os pais devem seguir à risca.

 

É comum ver crianças brincando ou correndo no horário das refeições, e um adulto com o prato na mão andando atrás dela, dando-lhe a comida. Isso é errado. A criança deve aprender regras sociais e segui-las, como se sentar à mesa na hora de comer.

Quando a família se sentar para o almoço, deve colocar a criança na cadeirinha dela, ao lado de todos, e fazer um pratinho com coisas mais sólidas, como pedacinhos de carne, por exemplo, para que ela própria coloque na boca, mesmo que com as mãos. Se a criança for maior e já conseguir comer sozinha, coloque seu prato e ajude-a quando necessário.

É importante mostrar para o filho que os pais comem as mesmas coisas que ele. Não adianta colocar legumes e verduras no prato da criança se os adultos não dão o bom exemplo. Alguns pais exigem que seus filhos comam bem, mas fazem suas refeições em “fast foods”. Lógico que o filho vai preferir um sanduíche ao invés de um prato de arroz com brócolis.

As guloseimas podem fazer parte da alimentação das crianças, mas desde que sejam oferecidas logo após as principais refeições e não tornando um hábito em suas vidas. Não terá problemas se comê-las nestes horários, pois já está bem nutrida e escovará os dentes em seguida.

Fazer uma horta é uma boa maneira de incentivar a criança a consumir os alimentos verdes, normalmente os menos aceitos. O pequeno sentirá prazer em cuidar das verduras e vegetais, além de ficar muito feliz em poder mexer com a terra, regar as plantas e depois colhê-las para a alimentação da família.

Fonte: Brasil escola

Presenciar uma criança organizando seus brinquedos, servindo um prato de comida, enchendo um copo d’água, trocando de roupa, tomando banho, dentre várias outras coisas, é muito interessante. Podemos notar o quanto se envolve, buscando várias tentativas para conseguir o que deseja.

Existem pais que superprotegem tanto os filhos que eles não conseguem adquirir espaço para crescer e tornar-se independentes, muitas vezes até manifestam a vontade de fazer por si só, mas onde os adultos não permitem.

As facilidades proporcionadas por uma babá que os acompanha o dia todo, fazendo todas as suas vontades, pode atrapalhar o seu desenvolvimento, fazendo com que acostumem à situação cômoda de receber tudo nas mãos ou sempre ter alguém para trocar suas roupas, lhes dar banho, pentear seus cabelos, tornando-as preguiçosas e desinteressadas para essas tarefas.

É claro que uma criança deve receber afeto, carinho e cuidados, fundamentais para crescerem com bons tratos, mas em excesso podem prejudicar a sua formação enquanto pessoa.

Além disso, vemos pais criticando os filhos por não fazerem as coisas direito, no mesmo nível de perfeição dos adultos, deixando-os inibidos e sem coragem para tentar e arriscar.

O interessante é que as crianças, quando forem realizar alguma atividade que exija maiores cuidados, estejam acompanhadas de um adulto, que vá as orientando passo a passo, até que consigam fazer sozinhas.

Devido às modernidades do cotidiano, é bom lembrar que as crianças sempre são convidadas para passear na casa de amigos, irem a festinhas de aniversários, ao cinema, onde irão precisar de determinada independência. Quando não a possuem, podem manifestar insegurança para saírem sozinhas de casa.

Os filhos caminham para onde os pais lhes permitem ir. Se não lhes ensinam a escovar os dentes, não saberão fazer na casa de um amiguinho; se não lhes permitem comer sozinho, não vão conseguir comer sem derramar os alimentos; se não ensinam a atravessar a rua, poderão sofrer acidentes com maior facilidade, estando sempre na dependência de outras pessoas.

É bom incentivar os pequenos a se virarem sozinhos, para que criem condições de se tornarem independentes, além de irem adquirindo novas destrezas e aprendizagens para a vida.

Fonte: Brasil escola