Falando sobre brinquedos.

Quando falamos sobre brinquedos e brincadeiras imaginamos crianças exercendo atividades lúdicas, envolvidas em harmonia e integração social.

Durante esses momentos, ou seja, quando brincam, adquirem valores, aprendem compartilhar, internalizam limites e regras, manifestam responsabilidades, etc.

Os brinquedos são instrumentos importantes para o processo educativo, pois através deles a criança passa despercebida por esse processo, transformando suas ações, seguindo exemplos de seus companheiros, arriscando-se por um objetivo final.

Na hora de comprar os brinquedos, os adultos não podem se esquecer de observar as questões de qualidade dos mesmos, o que podem oferecer e ensinar, se têm algum perigo ou não.

A infância é a base para se atingir uma vida adulta saudável. Brinquedos mal escolhidos poderão comprometer o futuro dos mesmos, pois muitos não trazem desafios, sendo mais um instrumento que leva à apatia. Escolhê-los é uma forma de mostrar comprometimento com o futuro dos pequenos, com a construção de um cenário que esteja de acordo com seus direitos.

Alguns conceitos podem ser avaliados na hora de escolher os brinquedos:

– Respeitar a idade da criança com a idade de adequação do brinquedo – muitos pais consideram os filhos pequenos gênios, oferecendo jogos que exigem uma etapa do pensamento mais avançada;

– Evitar oferecer jogos e brinquedos que não estimulam a criatividade – jogos que trazem ideias prontas não proporcionam desafios, não aguçam a curiosidade;

– Escolher brinquedos que não oferecem perigos;

– Para as crianças, o mundo real está vinculado com o imaginário, não conseguindo separá-los. Por isso acreditam nos comerciais televisivos, na apresentação de seus produtos e brinquedos;

– As relações vinculares que a criança presencia durante o brincar, os vínculos que estabelece com os brinquedos, ajudarão na construção do seu equilíbrio emocional e em suas relações afetivas;

– É importante demonstrar que ser é mais importante do que ter;

– Brinquedos artesanais estimulam mais o pensamento e a criatividade;

– Procurar não valorizar jogos de videogame ou televisão, pois o jogo, o desenho e a leitura também proporcionam prazer.

O importante é valorizar os brinquedos que possam acrescentar novas aprendizagens, agregando valores éticos para os pequenos.

Fonte:  Brasil Escola.

Educação infantil bilíngue.

A sociedade atualmente apresenta-se altamente competitiva, tornando indispensável o aprendizado de uma segunda língua.
Tal necessidade tem causado dúvidas em pais e educadores, se realmente é ideal tal aprendizado para a criança na fase inicial da escola.

Segundo especialistas, o ideal é que o bilingüismo seja inserido na criança no início da alfabetização, porém ressalta-se que certos estudiosos defendem a idéia de que a partir dos 3 anos a criança já se encontra preparada para tal aprendizado.
O bilingüismo tem sido alvo de discussão entre educadores. Questionamentos importantes são colocados em discussão:

Até que ponto uma segunda língua poderia favorecer ou não o desenvolvimento da criança?

Quais seriam os pontos positivos e negativos ao inserir a criança no bilingüismo?

As crianças que foram inseridas no bilingüismo antes da alfabetização podem apresentar dificuldades quando forem alfabetizadas, fazendo confusão entre as duas línguas?

Sabe-se que todo assunto que gera polêmica também causa dúvida. Mas alguns especialistas entendem que muitos pais acham confuso o filho aprender uma segunda língua na alfabetização, mas de acordo com estudos, ao aprender uma segunda língua o cérebro das crianças aumentam as conexões cerebrais, melhorando o raciocínio e a criatividade.
E quanto à escrita, especialistas explicam que essa é uma só, não importando qual seja a língua.

Segundo pesquisas internacionais, os padrões de atividades do cérebro ao aprender outra língua mudam com a idade.
Enfim, apesar do grande crescimento das escolas bilíngües, ainda permeiam várias dúvidas.

O certo é que cada criança possui uma dificuldade ou facilidade em assimilar e organizar o que lhe é ensinado. Porém, o ideal é que pais e educadores analisem o que pode beneficiar ou não a criança, chegando a um veredicto que venha somar no aprendizado dessa criança.

Fonte: brasil escola

A superação da didática tradicional.

O avanço tecnológico possibilita ao aluno o acesso a uma complexidade de informações já prontas no que se refere aos conteúdos disciplinares. Esse fato implica também no desestímulo quanto à leitura e à pesquisa em outras fontes bibliográficas que não sejam ligadas ao contexto virtual.

Assim sendo, a figura do professor já não é tão idealizada quando comparada a outros tempos, pois a busca por novos conhecimentos muitas vezes se resume em apenas um toque e pronto! Já está saciado todo o anseio, e talvez a aprendizagem se realize em um ambiente que atenda melhor as expectativas, diferente da sala de aula.

Diante disso, a tarefa do educador em buscar novas alternativas para a efetiva aplicação de sua didática tornou-se uma constante. É preciso que haja um relacionamento fraterno, contudo, sem perder o total domínio do sentimento de autoridade.

Dentre essas alternativas figuram-se o uso dos recursos tecnológicos para a aplicação de conteúdos, pois é uma maneira de tornar as aulas mais dinâmicas, interativas e versáteis.

É como se o educador se dispusesse a “mergulhar” no universo do aluno, fazendo com que o mesmo se tornasse um sujeito ativo de seu próprio conhecimento, como é o caso de proporcionar uma aula no laboratório de informática em substituição ao método da aula expositiva e dialogada.

Mediante esses propósitos instaura-se um termo que é de fundamental importância – “o despertar do interesse por parte do aluno”. De posse deste recurso, toda e qualquer atividade didática terá um fim em si mesma – o ensino X aprendizagem realizado de maneira satisfatória.

No que se refere às aulas de Língua Portuguesa, é extremamente proveitoso trabalhar os diferentes gêneros textuais, como, por exemplo, instigando os educandos a criarem seu próprio blog, podendo assim compartilhar informações com outros estudantes.

Criar e revisar textos no próprio editor, tal procedimento permite refazer/acrescentar algo que achar conveniente, sem ter que partir para uma reescrita propriamente dita.

Proporcionar momentos para que os alunos tenham a oportunidade de elaborar trabalhados possivelmente sugeridos, utilizando, usufruindo das ferramentas oferecidas pelos programas, no caso o Power Point.

Recursos como estes diversificam a prática pedagógica, promovendo uma efetiva interação dentro do contexto escolar, contribuindo, portanto, para a eficácia dos resultados pretendidos.

 

Fonte: Brasil Escola

Você consegue citar, num piscar de olhos, um professor ou uma experiência que tenha marcado profundamente a sua experiência na escola? Se não consegue, não se preocupe: você faz parte de um enorme grupo de pessoas que passou por uma escola em que professor, aluno e conteúdo não conseguem se conectar.

O problema é que a educação nesse modelo simplesmente não funciona: vira um processo burocrático, árduo e complicado. Quem trata disso é a educadora finlandesa e consultora em educação Anu Passi-Rauste, especialista que conheci durante a pesquisa que estou fazendo nos EUA. De acordo com ela, a educação de qualidade é aquela que toca os alunos profundamente. Ou seja: o aluno estuda porque está motivado, emocionalmente engajado, vê lógica e utilidade naquilo que está aprendendo.

Lá na Finlândia, país com indicadores de educação invejáveis, os professores conseguem criar esse ambiente em sala de aula porque têm autonomia. Eles podem, por exemplo, decidir se vão ensinar matemática usando a lousa ou peças de lego, dependendo do perfil da turma que estão ensinando. Isso é possível porque as escolas têm recursos e os professores são altamente qualificados. Para dar aula em uma escola finlandesa é preciso ter graduação, mestrado e estágio docente. O professor ganha bem e é valorizado na sociedade. Todo mundo quer ser professor!

Em cenários adversos, como no Brasil, esse processo criativo e acolhedor em sala de aula também é possível. Já tratei disso quando contei a história da Jonilda Ferreira, professora de matemática de uma escola pública do sertão de Pernambuco que faz vaquinha e leva os alunos na pizzaria para ensinar fração. “Se não for assim, desenho fração na lousa e ninguém entende nada”, diz. Resultado? A cidade é campeã nacional em medalhas nas olimpíadas de matemática promovidas pelo Impa.

LIGAÇÃO AFETIVA

Quando conversei com os alunos da professora do Nordeste, eles demonstraram uma enorme ligação sentimental com a professora. E vice-versa. Jonilda atua como uma mentora dos seus aluninhos –o que, de acordo com a especialista finlandesa, é fundamental no processo de aprendizado. “Muita gente cita o nome de um professor específico quando pergunto sobre experiências marcantes na vida escolar”, conta.

Jonilda, claro, é exceção no Brasil. Ganha R$ 1,5 mil ao mês e conta que mal consegue pagar suas contas. Faz todo esse sacrifício por amor à educação.

A pergunta que fica: como construir um cenário educacional em grande escala de modo que todos os docentes tenham o perfil da Jonilda –com formação, estrutura e salários finlandeses?  A própria Passi-Rauste está tentando encontrar uma resposta.

A educação “personalizada” funciona na Finlândia porque lá há muito dinheiro e pouca gente (a população da Finlândia equivale à metade da cidade de São Paulo). Mas como criar escolas acolhedoras, com docentes autônomos e engajados, junto com alunos e com gestores, em um contexto em que é preciso educar mais de 50 milhões de estudantes, como é o caso do Brasil?

 

 

 

 

Fonte: abecedario

A arte de trabalhar o texto poético.

A poesia é uma forma de expressar a subjetividade, revelar os sentimentos e emoções por parte de quem a escreve. È preciso que saibamos “mergulhar” nesta profunda sensação de nostalgia que só ela nos proporciona.

Mas será que todos os alunos estão preparados para se sentirem envolvidos neste clima de encantamento? Pode ser que não, pois os mesmos preferem trabalhar com a objetividade, com algo real. Estão adaptados à revolução tecnológica que tanto assola a sociedade atualmente, onde a razão cedeu lugar para a emoção, o Ter predominou sobre o Ser.
Diante disso, o professor de literatura, de forma específica, sente dificuldade em trabalhar o conteúdo, principalmente no que se refere à leitura de obras literárias e de textos poéticos.

Durante as aulas, ele precisa despertar o interesse por parte dos alunos, mostrar que a literatura é uma arte, e como tal, é repleta de beleza, de magia e encantamento. Ler poesias valorizando a pontuação, o timbre de voz e a entonação são práticas extremamente decisivas para a obtenção do resultado almejado.
Caso contrário, a leitura passa a não fazer sentido nenhum para o aluno, a essência não é absorvida.

Dentre as práticas pedagógicas a serem aplicadas, uma ótima sugestão é a realização de um sarau de poesias aberto a toda comunidade escolar, valorizando o cenário, a iluminação do ambiente, tudo isso regado a uma música ambiente, bem condizente com o momento.
Outra sugestão é a criação de um livro de poesias sob a autoria dos próprios alunos. Não deixando de enfatizar a questão da criatividade, por se tratar de um livro, as imagens e a construção da capa são bastante relevantes.

Estas e outras práticas de ensino contribuem para diversificar a questão do ensino e da aprendizagem, como também para aprimorar o nível de interação entre os alunos, melhorando a sociabilidade, e, sobretudo, elevando a autoestima dos mesmos, pois se sentem capazes de mostrar seu instinto criativo.

 

 

 

 

Fonte: Brasil Escola.

 

Crianças – O Adulto de Amanhã.

Quando não estamos presentes na educação dos nossos filhos, logo estamos em busca de algum culpado para justificar a razão dos seus comportamentos patológicos. Mas, infelizmente para os pais, não há como justificar que o resto do mundo seja culpado de alguma coisa. Poderão criar as mais elaboradas desculpas, explicações que pareçam lógicas para um espectador alheio aos fatos, ou mesmo alegar falta de tempo, uma vez que trabalham em excesso para prover o sustento da família.

Mas, não há como fugir da realidade, e esta é simples: os pais ou tutores são os verdadeiros responsáveis pela conduta de suas crianças, afinal de contas, estas não vieram ao mundo como cães sem dono.

Se não conseguem ter tempo para cuidar delas, isso faz parte do problema criado por eles mesmos, e não há mais ninguém que seja culpado desse fato. Como podemos exigir do mundo coerência para o modo de pensar e agir dos nossos filhos, se nós mesmos nunca lhes demos isso? Uma criança, criada dentro de um lar atencioso, com pais ou tutores carinhosos, respeitadores, só por obra de um trágico e caprichoso destino, poderá ter uma mente deformada ao crescer.

As tentações do mundo lá fora, seus vícios e manias, existem primeiro dentro de nossas casas, e se manifestam para as crianças através de nossas posturas pessoais. É o modo como lidamos com tudo isso; nossa forma de expressão diante dos nossos filhos que fará toda diferença.

Essa pedagogia involuntária – supondo que os pais não tenham consciência de nada disso – é o fator que irá determinar suas futuras aspirações. E a influência lá de fora servirá apenas de complemento, referência negativa ou positiva, reforço, para os traços já adquiridos. Sendo criados em um ambiente de atenção, cuidados, compreensão e muito diálogo, nada do mundo lá fora tenderá a influenciá-los de forma negativa. Se ainda assim caírem em tentação, mais uma vez, será porque uma correta e qualificada educação preliminar não tiveram dentro de casa.

Não se trata apenas de suprir conforto e lastro material, mas antes disso, de prover atenção e respeito, afinal de contas, trata-se dos nossos filhos, uma herança que deixaremos para o mundo, uma contribuição negativa ou positiva..

Muitas vezes avalia-se o comportamento patológico de jovens que tiveram uma boa vida, com família estruturada e estável, uma boa escolaridade, pais aparentemente justos que lhes supriram com todas as necessidades materiais, e ainda assim, se desgarraram para o mundo dos excessos e delitos, se entregando às drogas ou criminalidade.

Se uma criança aprende através da imitação, logo ela precisa de um exemplo prático para que seja capaz de reproduzir. Isto é, um ou vários espelhos para se guiar, e destes, finalmente, vai tirar aquilo que de acordo com suas tendências ou não, servirão como gabarito, tutorial, para construir sua própria personalidade. Não há outra maneira, mas existem muitas formas de como tudo isso irá entrar na sua vida como força indutora.

Elas não poderão gostar das coisas lá de fora, se já não tiverem uma predisposição psicológica, uma força sugestiva, para que tais influências acabem por inspirá-las. Não se trata de atração involuntária, ou necessidade física por uma ou outra coisa do mundo, pois o que existe de concreto, é uma mente, um cérebro a deduzir, a avaliar, tudo aquilo que pode lhe proporcionar alguma vantagem, alguma compensação, ou prazer. Criança não é burra, apenas ingênua.

No cérebro, é lá dentro que estão suas memórias, suas lembranças, tudo aquilo que aprendeu a odiar ou preferir, a rejeitar ou idolatrar, e tudo isso, num primeiro momento, é incorporado de acordo com suas tendências inatas. No entanto, num segundo momento, isso ocorre à revelia do seu temperamento. E isso se aprende; tudo isso é efeito do condicionamento externo, ali não há nada sem uma origem. Há de existir um mestre, qualificado ou não, seja o que for. E tais influências não são coisas inatas, nem uma condição física que não esteja sob o domínio da vontade, como acontece, por exemplo, com uma corrente sanguínea, que flui, sem depender do nosso desejo, credo ou opinião.

A questão que fica então é essa: Como surgem as predisposições, não os traços de tendências inatas e inconscientes, mas os conscientes, tais como os desejos lúcidos, as preferências, as antipatias ou empatias que darão lastro a personalidade dos nossos filhos? Afinal de contas, eles não nascem com nada isso. Será então coisa instintiva, como é a capacidade de sentir fome e frio; ou ao contrário, isso se aprende através da imitação, de um modelo que lhes sirva de exemplo?

Para diferenciar uma coisa instintiva de outra adquirida através do hábito, é simples, basta separar aquilo que é movido pelo desejo, pela vontade, daquilo que não é. Por exemplo, sentir fome, sentir dor, chorar no berço ao sentir desconforto, e assim por diante, isso não depende de nossa vontade, ocorre à revelia do nosso querer, logo aí não há a interferência do pensamento, isso é instinto, coisa irracional, dotes da natureza primata.

No entanto, se somos capazes de escolher ou comparar, preferir ou rejeitar, então é coisa do pensamento, faz parte das memórias adquiridas, acumuladas através de nossa experiência pessoal. E essa experiência inclui as influências que assimilamos e copiamos para usar como modelo de conduta.

Perceber que os vícios do mundo, a cada geração, são repassados para seus residentes, que nesse caso são nossos herdeiros, esse deveria ser o primeiro passo. Aceitar que esse é o modo usado como gabarito para condicionar as futuras gerações é compreender a coisa, por ter constatado um fato.

Feito isso, como educadores, assim como o agricultor que pretende separar os grãos incapazes de germinar daqueles que não são, devemos avaliar e refletir sobre tudo aquilo que não mais nos serve. Aliás, até que serve, mas apenas como exemplo; exemplo de tudo aquilo que não deve mais ser replicado, ou presenteado como espólio para nossos descendentes, como até hoje o temos feito.

Não podemos mudar o mundo, e isso é tão óbvio quando o ar que respiramos, mas podemos sim, transformar o indivíduo que está sob nossos cuidados. Ele é uma entidade que irá viver nesse mundo, com todas suas distorções, e poderá ser um multiplicador de toda essa confusão, ou não. Trata-se de um processo individual, lento, mas necessário, se quisermos que, ao menos para ele, sua trajetória existencial tenha um desdobramento profícuo.

 

 

 

 

Fonte: site de dicas

 

Os especialistas em educação falam cada vez mais sobre a importância da participação dos pais na rotina escolar dos filhos.

O problema é que muitos pais simplesmente não sabem como participar.

Então vamos falar sobre isso!

Recebi da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo uma espécie de cartilha com dez dicas para mamães e papais que querem acompanhar a educação escolar dos filhos, mas ficam meio perdidos.

É bem bacana.

Confira uma síntese das dez dicas, com alguns comentários meus:

1. Mantenha um canal de comunicação com a escola, buscando se informar sobre as tarefas de casa, a periodicidade das reuniões com pais e do boletim escolar

2. Troque ideias sobre o seu filho sobre a tarefas, mas não a corrija e dê a resposta certa. Isso é função do professor

3. Ele errou na tarefa? Incentive-o a tentar de novo!

4. Não é o fim do mundo não saber responder as dúvidas do seu filho. Assuma que não sabe e peça que ele procure o educador

5. Não faça a tarefa pelos seus filhos

6. Estabeleça um período fixo para que seu filho faça as lições (de manhã ou à tarde) e tente manter a casa tranquila nesses horários

7. Tente estar presente pelo menos em parte das lições de casa

8. Separe um cantinho da casa para o seu filho estudar

9. Se o livro ainda é o principal material didático do seu filho, concentre-se nele (aqui eu complemento: tablets e computadores podem ajudar, por exemplo, em pesquisas, desde que feitas em sites de confiabilidade e sem que o estudante se disperse na internet!)

10. Encoraje seu filho a melhorar, mas evite comparações entre crianças

E você? Tem dicas adicionais sobre como incentivar seu filho a estudar? Comente!

 

 

Fonte: blog folha

É comum vermos pessoas que nunca cumprem com suas atividades, ou que terminam as mesmas com algum atraso. Isso é conhecido como procrastinação, o processo de adiar o início ou o término de uma tarefa.

A procrastinação pode ser originária de fatores psicológicos, quando o indivíduo apresenta ansiedade ou baixa auto-estima.

Possui também fatores fisiológicos, encontra-se no cérebro na parte do córtex pré-frontal, área responsável por funções de planejamento, controle de impulsos e atenção, agindo como um filtro diminuidor dos estímulos que causam a distração.

Em razão de fatores psicológicos o aluno pode ter procrastinação, levando-o a desvalorizar os estudos e a afastá-lo dos mesmos, não percebendo que este é um bem para toda a sua vida, que sua formação lhe fará um profissional capacitado no futuro.

Outro fator que pode paralisá-lo diante do aprender ou de alguma tarefa, é por achar que não merece atingir o sucesso e por acreditar que, através deste, fará com que alguém se sinta prejudicado.

A procrastinação pode aparecer ainda como uma manifestação contra excesso de autoridade, ou seja, contra tudo aquilo que é imposto, seja por seus pais ou professores, onde estes nunca abrem espaço para o argumento. Assim, quanto mais mandam, mais afastam o estudante do objeto do conhecimento.

Como características externas, a procrastinação pode ser evidente no aluno chegando sempre atrasado ao colégio, não fazendo as tarefas e trabalhos de casa ou entregando-os atrasados, deixando para fazer estes na hora de dormir, estudando para a prova na véspera da mesma, o que mostra uma vida desorganizada e sem planejamento.

Internamente, a procrastinação apresenta sensações confusas, deixando o aluno ansioso, embaraçado, com sentimento de culpa e sentindo-se incapaz.

Normalmente, os alunos que possuem procrastinação são tidos como preguiçosos, sem responsabilidade, porém o que acontece é que se ocupam com pequenas coisas que o desviam da tarefa principal, durante a realização da mesma, como levantar e buscar objetos, apontar lápis, beber água, parecendo que não conseguem ficar concentrados, quietos.

Alguns estudantes enfrentam a procrastinação devido à falta de gerenciamento de seu tempo ou técnicas de estudo.

Para combatê-la é necessário que, antes de mais nada, passem a se sentir capazes e que percebam que merecem a vitória, descobrindo os benefícios que o estudo pode trazer para sua vida.

Se o estudante tiver acompanhamento psicoterápico, com certeza conseguirá superar as angústias e os medos que o tornam procrastinador, organizando seus horários, aprendendo a lidar com agendamento de suas atividades e planejando melhor sua vida.

Fonte: Brasil Escola

Diariamente, a pergunta que me faço na sala de aula de educação infantil é: Será que estou intervindo demais no desenvolvimento das crianças com relação à arte? Se o educador não souber mediar o processo pelo qual a criança está passando naquele momento, poderá prejudicar a atividade espontânea da criança? Tendo em vista essas dúvidas, venho compartilhar um pouco do trabalho realizado na sala de aula de uma escola privada de Porto Alegre, com sete alunos na faixa etária de três anos e quatro meses a cinco anos e um mês.

Procuro disponibilizar para meus alunos materiais diversos para que possam se expressar de várias maneiras. Não há no planejamento semanal um dia e hora marcados para se ter um momento dedicado às artes. Acredito que a arte deve estar presente todos os dias na sala de aula e busco uma junção entre a arte e a educação. Entendo que as crianças precisam se expressar de muitas formas, seja através do Teatro, da Música ou das Artes Plásticas. Toda a semana fazemos atividades ligadas às Artes Plásticas e ao faz de conta, presente no Teatro e a expressão corporal. Pela citação abaixo, pode-se perceber a importância de encorajar a criança ao invés de constrangê-la:

A criança pequena começa espontaneamente a exteriorizar sua personalidade e suas experiências interindividuais graças aos diferentes meios de expressão que estão a sua disposição: desenho e a modelagem, o simbolismo do jogo, a representação teatral (que procede imperceptivelmente do jogo simbólico coletivo), do canto, etc.; mas que, sem uma educação artística apropriada que consiga cultivar estes meios de expressão e encorajar as primeiras manifestações estéticas, a ação do adulto e os constrangimentos do meio familiar ou escolar tendem em geral a freiar ou contrapor-se às tendências artísticas ao invés de enriquecê-las. (PIAGET, 1954, apud FLECK, 2014, p. 1).

A Pedagogia “carrega” uma característica intervencionista, de ensinar a criança o como fazer. Tratamos muitas vezes a criança como uma tábula rasa, que nada sabe de arte e por isso precisamos dizer como pintar ou colar. O professor aponta com o dedo e diz: “É aqui que você deve colar”. Muitas vezes os professores fazem essas intervenções para que a atividade fique “bonitinha” e seja posteriormente mostrada os pais, já que alguns pais não gostariam de ver os filhos fazendo vários “riscos” sem sentido. Com a intervenção, além de influenciar a criança a fazer sempre da forma que queremos, estamos atrapalhando o seu processo criativo e formando um cidadão submisso e sem opinião.

Quando uma criança utiliza apenas uma cor de tinta, por exemplo, o professor muitas vezes não procura saber por que isso está ocorrendo. É mais fácil olhar para a criança e dizer: “Não vai mais usar essa cor, pega outra”. Ou então acontece algo que já presenciei enquanto estagiária: a professora rasgou a folha na qual a criança de três anos estava desenhando porque as cores estavam muito escuras.

Acreditando que o professor deve se (auto)avaliar sempre, no dia-dia faço anotações referentes ao processo realizado pelos alunos, sobre o como propus a atividade e como eles a desenvolveram. Também faço fotos e imagens, nas quais é possível perceber o desenvolvimento dos alunos, bem como a minha perante eles.

As Artes Plásticas e o Teatro na rotina.

 

Os alunos têm a sua disposição na prateleira, juntamente com os brinquedos, lápis de cor, giz de cera e folhas brancas de rascunho. Eles podem desenhar a hora que quiserem e quando solicitam a tesoura, sem ponta, eu a entrego. Eles adoram desenhar e recortar seus desenhos. Nas atividades “dirigidas” já trabalhamos com materiais diversos: argila, tinta, carvão, canetas coloridas, tinta congelada, tecido, EVA, cola colorida, tinta feita com suco de pacotinho, cola branca misturada com outros materiais (ervas, folhas, tintas). O suporte também muda, usamos pratos plásticos, CD’S, folhas brancas e coloridas (incluindo folhas pretas), papelão, papel pardo, entre outros. Estou sempre procurando novos materiais, técnicas e suportes.

O importante não é somente o material e sim a postura do professor: além de saber e compreender as etapas de desenvolvimento dos seus alunos, ele precisa estar atento ao fato de que nem sempre a criança fará a atividade da maneira como ele imaginou. Quando entrego a tesoura ao aluno de três anos não posso esperar que recorte como o de cinco anos, ou então que ambos tenham o mesmo interesse.

O Teatro não poderia ficar de fora da sala de aula, ainda mais quando tratamos de crianças. Para me ajudar em como inserir o Teatro na sala de aula, uso como referência: Olga Reverbel, Viola Spolin, Dilza Délia Dutra e Peter Slade. A oficina de Teatro acontece “oficialmente” nas sextas-feiras. Iniciamos a oficina com um aquecimento e após, com jogos de expressão corporal, damos vida a um corpo que, muitas vezes, fica “esquecido” na escola. Na hora de dramatizar, as crianças gostam de contracenar umas com as outras. Todos os dias as crianças da turma usam o jogo dramático na sala de aula e no pátio. De vez em quando, eu participo do jogo, para que todas as crianças possam participar do jogo. As crianças gostam quando os adultos e a professora participam. Dificilmente algum aluno não quer participar.

Poderia justificar o uso das Artes Plásticas dizendo que contribuem para o desenvolvimento da motricidade fina ou que o Teatro contribui para o desenvolvimento da linguagem verbal e da expressão corporal. Ora, será que a arte não pode estar presente na sala de aula por ser essencial na formação do cidadão?

A arte está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, conforme artigo 26, parágrafo 2º: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.” Cabe ao professor interpretar a lei. Será que estamos promovendo o “desenvolvimento cultural dos alunos” quando os obrigamos a fazer as atividades do nosso modo? Mesmo que seja difícil (sim, eu sei o quanto é!) deixar de pedagogizar a arte e fazer dela algo prazeroso para os alunos, sabemos que ela é necessária para o desenvolvimento das crianças.

 

 

Fonte: meuartigo.brasilescola

Texto de Ariane Simão de Souza

Como ensinar seu filho a não xingar.

É normal que ao longo do crescimento, quando as crianças já freqüentam outros ambientes além do familiar, elas descubram coisas novas. Os palavrões são exemplos dessas “coisas”.

Quando a criança vai para a escola começa a se interessar pelas coisas que os amigos fazem, pois os exemplos servem sempre de modelo.

Assim, ao aprender um palavrão é normal que o repita para as pessoas de sua família. Os pais devem passar essas informações para a professora, a fim de solucionar o problema.

Pais que não tem esse hábito costumam ficar chocados, pois acreditam que a escola começa a prejudicar a educação que eles têm dado ao filho.

O palavrão aparece no vocabulário da criança como uma palavra qualquer, já que não conhece nem entende seu significado.

Se em casa a criança não recebe este exemplo, os pais podem ficar tranqüilos, pois os valores inseridos na família são os que vão prevalecer. Porém, é importante que expliquem que estas são palavras feias e que na família não se falam dessa forma. A criança irá aprender sobre esses conceitos, com certeza.

Quando a família tem o hábito de utilizá-los, ensinar aos filhos que não se pode falar torna-se uma tarefa quase impossível. Normalmente as crianças, além de copiarem os exemplos de pais e irmãos, querem saber por que não podem falar se os maiores falam, ou se os próprios pais se tratam com desrespeito e xingamentos.

Se a família é harmoniosa, se tratam com respeito, carinho e atenção uns aos outros, a criança tende a se espelhar nesses exemplos, tornando-se tranqüila, educada e de bom convívio social. Se o ambiente familiar é de discórdia, intriga, agressões, a criança também aprenderá esse modelo e o levará para outros meios sociais em que convive. Normalmente são crianças mais agressivas e agitadas.

Na escola, quando isso acontece, a professora deve estar atenta para que o palavrão não se torne uma prática dentro da sala de aula, propondo como regra e limite da turma que os mesmos não sejam usados. Deve também conversar com os pais da criança que xinga, para buscar informações sobre o assunto, se a criança tem ou não contato com pessoas que falam palavrões.

É bom lembrar que as regras de boa convivência social vão sendo compreendidas e absorvidas pelas crianças na medida em que vivenciam as mesmas. Então, nada de se descabelar, como se isso fosse coisa de outro mundo. Afinal, quanto mais natural o assunto for tratado, menos chamará atenção da criança, levando-a a esquecer logo os mesmos.

Fonte: Brasil Escola